Educação e Tecnologia: a parceria do futuro
As novas gerações já nascem conectadas. É tudo muito intuitivo para as crianças e adolescentes de hoje em dia: telas com touchscreen, celulares e tablets com vídeos e jogos, selfies, redes sociais e uma gama de oportunidades que estão longe de parecer um desafio inacessível. O acesso às tecnologias é intrínseco nas últimas gerações e, como podemos perceber, está fora de cogitação pensar a vida dessas pessoas sem o contato com, pelo menos, um ou dois dispositivos tecnológicos.
Nascidos entre os anos 90 e 2010, a Geração Z pode, facilmente, caracterizar este grupo de pessoas que anda de mãos dadas com a tecnologia mas que, faz o percurso contrário no que diz respeito a estudos e educação em geral. São jovens que estão lendo menos; por passarem diversas horas conectados, estão dormindo menos e, consequentemente, rendendo menos nos estudos.
Para driblar este problema, diversas soluções do âmbito tecnológico vêm sendo aplicadas à educação. Desde a utilização de tablets ou smartphones em salas de aula, até o estudo mais aprofundado de conteúdos como robótica e programação. Além de despertar o interesse e a atenção dos alunos, o estudo destes conteúdos promove o desenvolvimento de novas habilidades e constitui a ideia de educação tecnológica, lembrando aos estudantes que é possível levar para a sala de aula um pouco do que eles fazem fora dela.
Existem programas com recursos multimídia e aplicativos direcionados ao ambiente escolar que podem auxiliar professores e entidades que estão unindo tecnologia em prol da educação. Desenvolver habilidades de raciocínio lógico, crítico e analítico têm se tornado algo menos “dolorido” quando feito por meio da robótica: os estudantes, durante o processo de construção de robôs e programação de códigos, são estimulados a pensar de maneira mais estruturada.
Não obstante, a utilização de tecnologias dentro da sala de aula permite tratar (e combater), de maneira inteligente, problemas como ciberbullying e outras formas de preconceito, estimula o equilíbrio entre o tempo que os alunos gastam com os estudos em comparação ao tempo gasto com “distrações” tecnológicas, reduz o contato com os dispositivos móveis pessoais durante as aulas...
A ideia do “ensino híbrido” tem foco na redução das faltas em aulas presenciais, personaliza o ensino, incentiva a utilização de fontes online e off-line para trabalhos e pesquisas, a escrita e o estudo extraclasse. Provavelmente teremos uma leva de bons Programadores, Engenheiros, Designers e outras profissões que vão de encontro direto ao universo tecnológico.